Brasil conquista bronze no Mundial feminino de vôlei entre festa e frustração
- comunicacao deolhonoacre
- há 2 dias
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Seleção mantém tradição de pódios, mas sequência de “quase títulos” destaca oito anos sem título intercontinental

A seleção feminina de vôlei conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial, encerrado no domingo, em uma mistura de alívio, felicidade e frustração. Apesar de não ter sido favorita — todas as atenções estavam voltadas à Itália, campeã da competição —, o resultado mantém o Brasil presente nos pódios internacionais, algo que se tornou rotina nos últimos anos.
O gosto amargo vem da proximidade com a final, especialmente após o duelo acirrado contra o Japão, vencido com esforço. O resultado também representa uma continuidade da presença brasileira em medalhas de grandes torneios, embora o jejum de títulos intercontinentais já dure desde 2017, quando o time conquistou o Grand Prix.
Desde então, a equipe acumulou dois pódios olímpicos (prata em 2021 e bronze em 2024), duas medalhas em Mundiais (vice em 2022 e bronze em 2025) e quatro pratas na Liga das Nações (2019, 2021, 2022 e 2025). Nos últimos anos, o vôlei feminino internacional foi marcado pelo domínio da Itália, que unificou títulos olímpicos, da Liga e do Mundial.
Apesar disso, o Brasil ficou próximo da final do Mundial 2025 e mostrou capacidade de competir de igual para igual com a Itália, mesmo sem a titular Ana Cristina, ausente após cirurgia no joelho.
Entre as atletas do elenco atual, apenas Macris, Rosamaria e Roberta estavam na equipe campeã do Grand Prix 2017.
O time segue sendo considerado uma geração vencedora, sempre presente em pódios, mas ainda em busca de um título intercontinental para coroar o grupo. A próxima oportunidade será na Liga das Nações 2026, com o Mundial e a Liga previstas para 2027, além da expectativa pelo tri olímpico em 2028.
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