Unidade brasileira da Volkswagen é condenada a pagar US$ 30 milhões por caso de "trabalho escravo" de décadas
- Redação De Olho no Acre
- há 2 horas
- 1 min de leitura
A unidade brasileira da Volkswagen foi condenada a pagar R$ 165 milhões (30,44 milhões de dólares) em danos por submeter trabalhadores de uma fazenda a condições análogas à escravidão nas décadas de 1970 e 1980, disseram promotores trabalhistas nesta sexta-feira.

Um tribunal do trabalho descobriu que centenas de trabalhadores em uma Volkswagen (VOWG.DE), abre uma nova guia rancho foram submetidos a condições de trabalho degradantes, forçados à servidão por dívida e mantidos sob vigilância armada.
A Volkswagen disse que apelaria da decisão.
Os empreendimentos de pecuária e extração de madeira da VW na Amazônia durante esse período foram apoiados por incentivos do governo durante a ditadura militar do Brasil, parte de um plano estadual mais amplo para desenvolver a região.
A decisão ocorre depois que as negociações para chegar a um acordo com a unidade da VW no Brasil fracassaram quando a empresa "não mostrou interesse" nas negociações, alegaram os promotores.
Agora, a Volkswagen deve admitir publicamente sua responsabilidade no caso e emitir um pedido formal de desculpas, disseram os promotores. A Volkswagen também é obrigada a implementar uma política de "tolerância zero" para condições de trabalho escravo.
Em um comunicado, a montadora disse que "defende consistentemente os princípios da dignidade humana e cumpre rigorosamente todas as leis e regulamentos trabalhistas aplicáveis".
(US$ 1 = 5,4212 reais)
Por Reuters