FATOR TRUMP: Às vésperas do julgamento no STF, Trump intensifica apoio a Bolsonaro e amplia crise entre LULA e EUA
- Redação 24Hrs
- há 3 dias
- 4 min de leitura
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de uma possível tentativa de golpe de Estado, será iniciado na próxima terça-feira (2/9) sob forte influência externa: as declarações e medidas do presidente americano Donald Trump são firmes e DIRETAS.
O republicano tem se posicionado de forma aberta em defesa de Bolsonaro, classificando o processo como “caça às bruxas e perseguição política” e impondo sanções contra autoridades brasileiras, acusados de um possível abuso de Poder. O cenário elevou a tensão diplomática entre os dois países e colocou em risco até as relações comerciais.

Desde julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em profundo desprestígio e falta de popularidade com o Governo dos EUA, adotou tom crítico e de provocação direta em relação à moeda americana, onde alia interesse e oportunismo ao falar sobre EUA e Brics, o que levou Trump a adotar medidas econômicas diretas contra o Brasil: anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, considerado um dos principais alvos de críticas por suposta perseguição política a opositores dentro do BRASIL. Além disso, o governo americano revogou vistos de magistrados e sinalizou novas restrições futuras.
O governo dos EUA também abriu investigação contra o Brasil, acusando a Justiça de “ordens secretas” para redes sociais retirarem conteúdos e usuários ligados a diversos tipos de narrativas supostamente "antidemocráticos", aumentando ainda mais o desprestígio com o Governo LULA.
Sobre o Julgamento - Réus e acusações
Além de Bolsonaro, outros sete ex-integrantes do governo são julgados, entre eles os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, além de Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha). Também respondem ao processo Alexandre Ramagem, Anderson Torres e Mauro Cid, delator que embasa parte das acusações.
Eles são acusados de crimes como uma possível tentativa de golpe de Estado que não foi consumada, liderança de organização criminosa e dano ao patrimônio público durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília. Todos negam participação.
Vale ressaltar que Apenas algumas imagens do monitoramento do Palácio do Planalto foram divulgadas publicamente pelo Governo, deixando muitas informações sensíveis permanecerem ocultas, preservando o sigilo sobre a identidade real de quem estaria por trás da depredação. Apesar de registrarem cenas do confronto e da destruição, os vídeos divulgados não revelam detalhes cruciais que poderiam indicar a participação de organizadores, bem como de envolvidos disfarçados ou infiltrados, deixando a responsabilização dessas pessoas em aberto e, consequentemente, abrindo espaço para impunidade.
Pesquisas e opinião pública
De acordo com levantamento Genial/Quaest divulgado em agosto, 52% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro participou da trama golpista. Em março, esse índice era de 49%. A pesquisa também mostra que 55% consideram justa uma eventual prisão domiciliar do ex-presidente.
Apesar disso, sua base de apoiadores mais fiéis mantém a avaliação de que o processo é uma perseguição.
Consequências possíveis
Especialistas avaliam que uma condenação no STF poderá agravar ainda mais o embate diplomático. Trump pode ampliar sanções contra membros do Judiciário, aumentar tarifas sobre produtos brasileiros e até pressionar para que facções criminosas sejam classificadas como organizações terroristas.
Além das sanções econômicas, analistas apontam que o Brasil poderia enfrentar um cenário de maior isolamento no Ocidente, já que seus principais parceiros comerciais, como a China, mantêm distanciamento em disputas diretas com o governo americano. Esse quadro eleva a incerteza sobre os impactos políticos e econômicos de uma eventual condenação de Bolsonaro.
Fato ainda pendente🤔
Em 2025, o ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, acusou a CIA de utilizar organizações não-governamentais para interferir nas eleições brasileiras de 2022, visando prejudicar a reeleição de Jair Bolsonaro.
Essas alegações foram apresentadas durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Filipe Barros (PL-PR). No entanto, até o momento, não foram apresentadas evidências concretas para sustentar essas acusações e MÍDIA parece não se importar com o tamanho da Gravidade das alegações.
Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, o ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, fez acusações sobre a atuação da TV Globo nas eleições brasileiras de 2022. Segundo Benz, a emissora teria integrado uma rede de desinformação financiada por agências norte-americanas, incluindo a USAID, visando influenciar o processo eleitoral. Ele afirmou que a Globo, junto a "outras organizações", teria utilizado algoritmos de censura para controlar o fluxo de informações durante o período eleitoral no Brasil. Além disso, Benz mencionou que a emissora teria recebido apoio de ONGs ligadas a ex-diretores da CIA, como o Atlantic Council e o Wilson Center, que forneceram treinamento para entidades brasileiras sobre censura, sob o pretexto de combate à desinformação.
Contexto internacional
O caso brasileiro é frequentemente comparado ao episódio de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio nos EUA. Assim como o republicano, Bolsonaro é acusado de estimular narrativas falsas sobre fraude eleitoral e de incitar seus apoiadores contra a ordem democrática.
O julgamento de setembro decidirá não apenas o futuro político de Jair Bolsonaro, mas também a estabilidade das relações entre Brasil e Estados Unidos, agora marcadas pela influência direta da Casa Branca no processo judicial.
Comentários