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Polícia Civil faz operação em 7 estados contra grupo que pratica crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

As investigações revelam crimes de ódio, tentativa de homicídio, incentivo ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil e maus-tratos a animais.

 


Polícia Civil faz operação em 7 estados contra grupo que pratica crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Polícia Civil faz operação em 7 estados contra grupo que pratica crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma operação em sete estados contra um grupo que pratica crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A lista inclui crimes de ódio, pornografia infantil e tentativa de homicídio.

Suspeitos e vítimas. Todos jovens. As investigações revelam crimes de ódio, tentativa de homicídio, incentivo ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil e maus-tratos a animais. 


"Uma operação que mostra a gravidade e o perigo que as nossas crianças e adolescentes de todo o país vêm enfrentando”, diz Felipe Curi, secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro.

 

A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro mobilizou agentes em sete estados. Dois mandados de prisão temporária foram cumpridos: um em Bauru, interior de São Paulo, e outro em Balneário Piçarras, em Santa Catarina. Além de sete mandados de internação provisória.

 Seis desses suspeitos têm 18 anos, mas eram menores de idade quando praticaram os crimes. Por isso, estão sujeitos às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. No grupo há duas meninas.

 


"Eles obrigaram uma jovem a cortar, cortar mesmo a boca. Isso tudo transmitido ao vivo nas plataformas. Além disso, se automutilar com símbolos nazistas. Eles criaram uma tabela de valores. Eles pagam para que jovens se automutilem”, conta Cristiano Maia, delegado titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima.

Os policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, no Rio, identificaram o perfil dos envolvidos nessa organização criminosa. Eles têm estrutura familiar, não passam por dificuldades financeiras e frequentam a escola. Um dos suspeitos, de 17 anos, foi apreendido dentro de uma escola em Criciúma, Santa Catarina. A polícia aponta que ele comandava a quadrilha junto com mais três jovens.


As investigações começaram há dois meses, quando um adolescente de 17 anos jogou dois coquetéis molotov em uma pessoa em situação de rua na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O homem teve queimaduras em 70% do corpo e só recebeu alta do hospital cinco dias atrás. O menor que cometeu o crime está em uma instituição.

 

O ato cruel contou com a ajuda de um soldado do Exército, que foi preso. Ele transmitiu a cena de extrema violência, ao vivo, para 220 pessoas em um aplicativo na internet. A polícia diz que quem assiste a essas transmissões em tempo real em várias plataformas também comete crime. 

 


"Podem responder por associação criminosa, podem responder por apologia ao nazismo, podem responder por incitação à prática delituosa, dentre outros crimes”, afirma o delegado Cristiano Maia.

 

 E o uso de um apelido não torna a pessoa invisível atrás de uma tela.



"O fato de utilizar esse apelido, estar nessa plataforma, não vai impedir os órgãos de segurança de chegar neles. Nós temos técnicas modernas de ferramentas, profissionais qualificados, e a gente consegue identificar, chegar e fazer diligências necessárias para neutralizar esse tipo de crime”, afirma o delegado Cristiano Maia.

 As investigações contaram com o apoio de duas agências independentes dos Estados Unidos - uma de defesa dos direitos humanos e a outra de proteção à criança – e com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça do Brasil. 

 

"A gente vê com naturalidade alguns responsáveis e pais falando 'eu não quero invadir a privacidade do meu filho olhando no celular'. Mas se a gente fizer a mesma pergunta: você deixaria seu filho falando com estranhos na rua? A resposta é não. Então por que a gente vai deixar criança e adolescente ficar em um espaço completamente exposto sem nenhuma proteção?”, afirma Lilian Cintra de Melo, secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça.


 Por Jornal Nacional


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