IMPUNES: Decisão Polemica do TJAC que liberou Dois criminosos suspeitos de assassinato, gera mais uma vez revolta na população de Rio Branco
- Da Redação
- 22 de fev.
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A decisão da Justiça do Acre de conceder liberdade provisória a Ítalo Machado do Nascimento, de 18 anos, o “Italozinho”, e Eduardo Queiroz Veríssimo, de 28 anos, o “Caboclo”, gerou indignação entre moradores de Rio Branco.
Ambos são suspeitos de participação na execução brutal de Micaias Santos da Almeida, de 18 anos, crime que chocou a população pela violência e frieza dos criminosos, que postaram o crime nas redes sociais, e que agora Gozam em liberdade.

O assassinato de Micaias ocorreu na madrugada de domingo (16), quando ele e seu amigo André da Silva Santos, também de 18 anos, foram alvejados a tiros no bairro Taquari. Micaias, conhecido por seu envolvimento em projetos sociais voltados à juventude da região, foi atingido por quatro disparos e morreu no local. André ficou gravemente ferido e segue hospitalizado.
Desde o crime, equipes da inteligência da Polícia Militar realizaram buscas e, com base em informações, chegaram até os suspeitos. Ítalo e Eduardo foram presos na madrugada de segunda-feira (17) por uma equipe da ROTAM, que encontrou com eles um revólver calibre .38 municiado e com numeração raspada.

Além disso, os dois possuem ligação com uma organização criminosa e, segundo informações, teriam postado nas redes sociais do assassinato do Jovem em comemoração.
Apesar da gravidade dos fatos, na audiência de custódia realizada na tarde de terça-feira (18), o juiz da Vara Estadual de Garantias decidiu conceder liberdade provisória aos dois suspeitos, determinando apenas o monitoramento por tornozeleira eletrônica.
O argumento para a soltura foi a falta de uma acusação formal ou representação criminal contra eles pelo assassinato, o que resultou na autuação apenas por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Como ambos são réus primários, foram beneficiados pela decisão.
A liberação dos suspeitos gerou revolta, especialmente pelo histórico de violência e pelo fato de que, no momento da prisão, estavam armados. Moradores do bairro Taquari, familiares da vítima e representantes da sociedade civil questionam a decisão e cobram um posicionamento mais firme do Judiciário acreano diante da escalada da violência na região.
Enquanto isso, a investigação sobre o assassinato de Micaias segue em andamento, mas os principais suspeitos do crime estão novamente em liberdade.
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