🧊 Homem retira 35 pedras da bexiga após anos bebendo até 3 litros de refrigerante por dia
- Redação Renalice Silva - Geral
- 5 de mai.
- 2 min de leitura
Dr. Thales Franco de Andrade viraliza ao mostrar quantidade absurda de cálculos retirados de paciente com consumo diário de Coca-Cola; especialista alerta sobre riscos à saúde renal

Um caso impressionante ganhou repercussão nacional após o urologista Dr. Thales Franco de Andrade, de Ituiutaba, Minas Gerais, divulgar o resultado de uma cirurgia em que removeu 35 pedras da bexiga de um paciente que consumia entre dois e três litros de refrigerante por dia.
O procedimento, realizado em Capinópolis, também no Triângulo Mineiro, foi registrado em vídeo e rapidamente ultrapassou 8 milhões de visualizações no Instagram. As imagens mostram os cálculos — muito maiores do que o comum — sendo removidos em um procedimento que começou a laser, mas teve que ser convertido em cirurgia aberta devido à grande quantidade de pedras.
“Começamos a fragmentar por laser, mas quando vimos a quantidade de pedra, tivemos que fazer a cirurgia”, explicou Dr. Thales Franco nas redes sociais.
Segundo o médico, o paciente sofria há anos com desconfortos urinários e apresentava um quadro de estreitamento na uretra e aumento da próstata, o que dificultava o esvaziamento da bexiga e favorecia a formação dos cálculos. “As pedras se formaram ao longo de anos. Esse paciente tinha um resíduo urinário elevado, o que intensificou a precipitação dos sais minerais na bexiga”, explicou.
O especialista alertou para os perigos do excesso de refrigerantes, ricos em ácido fosfórico e açúcares, que favorecem a formação de cálculos de oxalato e fosfato de cálcio, especialmente em quem não se hidrata adequadamente.
“A cirurgia proporcionou alívio, mas o mais importante agora é a mudança de hábitos. Saúde renal começa com o que bebemos”, reforçou o médico.
Além do sucesso da operação, o paciente precisará ficar com sonda por uma semana. Dr. Thales afirmou que também foi corrigido o estreitamento na uretra e que a expectativa é de uma melhora significativa na qualidade de vida do homem.
“Não adianta só tratar as pedras. É necessário mudar os hábitos para que elas não voltem”, finalizou.
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