Quanto mais entretidos, menos tendenciosos: Governo Federal Investe R$ 1,6 Bilhão no Cinema Nacional
- Redação 24Hrs
- 20 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Recursos vão impulsionar a produção de filmes e séries brasileiros
O governo federal anunciou um investimento de R$ 1,6 bilhão no setor audiovisual, destinado à produção de filmes e séries nacionais. A declaração foi feita em uma cerimônia no Rio de Janeiro que celebrou o Dia Nacional do Cinema, lembrando as primeiras imagens cinematográficas registradas no país em 19 de junho de 1898, pelo cineasta Afonso Segreto.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta a cota de tela em cinemas. A Lei 14.814/2024, sancionada em janeiro, estipula que as salas de cinema exibam uma proporção comercial de obras cinematográficas brasileiras até 31 de dezembro de 2033. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) será responsável por fiscalizar o cumprimento da lei.
Lula também destacou a importância de regulamentar o setor de streaming, uma discussão em curso no Congresso que prevê a taxação de plataformas digitais, além de valorizar as produções audiovisuais brasileiras. "Eu acho que a gente tem condições de fazer uma regulamentação para que esse país seja livre, soberano, dono do seu nariz, da sua arte e do seu futuro", afirmou o presidente.
"Um país que não tem cultura, que não investe nela, o povo não é povo, é massa de manobra."
Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou uma nova linha de crédito específica para a indústria audiovisual, o BNDES FSA Audiovisual. Desenvolvida em conjunto com o Ministério da Cultura e a Ancine, a linha de crédito tem um orçamento inicial de R$ 400 milhões, proveniente do Fundo Setorial do Audiovisual. O objetivo é apoiar empresas de controle nacional em projetos com valor mínimo de R$ 10 milhões. Projetos menores contarão com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
"Vamos levantar o cinema brasileiro. Garantir tela para quem produz a alma e a história do povo brasileiro", declarou Mercadante.
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