FMI revisa projeção fiscal para o Brasil em 2024 e não prevê superávit durante governo de Lula
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FMI revisa projeção fiscal para o Brasil em 2024 e não prevê superávit durante governo de Lula

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou suas novas projeções fiscais para o Brasil, trazendo previsões desafiadoras para os próximos anos. Com base na mudança das metas anunciadas pela equipe econômica brasileira, o FMI estima que o país enfrentará déficits primários até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a dívida pública atingindo níveis preocupantes.



De acordo com o relatório do FMI, o Brasil deverá registrar um déficit primário de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, seguido por outro déficit de 0,3% em 2025. Somente em 2026, último ano da gestão de Lula, é previsto um retorno ao superávit, com 0,4% do PIB, seguido de melhorias nos anos subsequentes.

Essas projeções representam uma revisão pessimista em relação ao cenário anterior do FMI, divulgado em outubro, que indicava um déficit primário de 0,2% do PIB em 2024 e um superávit de 0,2% no ano seguinte.


Essas projeções mais sombrias vêm após o anúncio de metas fiscais menos ambiciosas pelo governo Lula, com redução das expectativas de superávit para os próximos anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou a mudança como parte de um ajuste necessário para garantir a estabilidade da dívida no médio prazo.


Apesar das mudanças nas metas fiscais, o FMI não prevê uma estabilização da dívida pública brasileira nos próximos anos. A estimativa é de que a dívida pública bruta alcance 86,7% do PIB em 2024, aumentando para 90,9% em 2026, último ano do governo Lula.


Essa situação coloca o Brasil em uma posição desfavorável em comparação com outros países emergentes, com uma dívida que só perde para nações como Egito e Ucrânia. A Argentina, por exemplo, é projetada pelo FMI a ter uma dívida um pouco menor em relação ao PIB em comparação com o Brasil.


Essas projeções alertam para os desafios econômicos que o Brasil enfrentará nos próximos anos, destacando a importância de medidas eficazes para garantir a sustentabilidade fiscal e a estabilidade econômica do país.

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