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Conheça a família que vende nióbio brasileiro para o mundo

Moreira Salles transforma minério estratégico em domínio global e consolida império bilionário


No coração de Araxá, em Minas Gerais, opera silenciosamente a maior potência global no fornecimento de nióbio: a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), controlada pela influente família Moreira Salles. O que começou em 1955 como uma iniciativa quase visionária tornou-se hoje o alicerce de uma fortuna bilionária e um símbolo da presença estratégica do Brasil no cenário da transição energética mundial.


O nióbio, outrora um metal pouco conhecido, é atualmente peça-chave para setores como construção civil, aeroespacial, energia limpa, baterias ultrarrápidas e até medicina de alta precisão. E a CBMM, com mais de 500 clientes em 50 países, domina esse mercado com quase exclusividade.


O patriarca Walther Moreira Salles (1912–2001) construiu não só um império financeiro — tendo sido diplomata, banqueiro e um dos fundadores do Unibanco — como também lançou as bases para o domínio da família sobre um dos metais mais estratégicos do século XXI.

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O nome da família voltou às manchetes em 2025 com a vitória do filme "Ainda estou aqui", de Walter Salles, no Oscar — o primeiro longa brasileiro a conquistar a estatueta de Melhor Filme Internacional. Embora tenha seguido carreira no cinema, Walter é herdeiro direto do grupo que controla tanto a CBMM quanto parte relevante do sistema financeiro brasileiro.


Bilionários do minério e da banca

Com raízes no setor bancário — o clã foi peça central na criação do Itaú Unibanco — os irmãos Pedro, Fernando Roberto, João e Walter Moreira Salles figuram entre os maiores bilionários do país.

Segundo a Forbes 2025, os patrimônios individuais são:

  • Fernando Roberto: US$ 6,5 bilhões

  • Pedro Moreira Salles: US$ 6,1 bilhões

  • João Moreira Salles: US$ 4,5 bilhões

  • Walter Salles: US$ 4,5 bilhões

Pedro é hoje o presidente do conselho da CBMM e também figura de destaque no conselho do Itaú Unibanco.



Por que a CBMM lidera o mercado mundial

A CBMM produz 150 mil toneladas anuais de ferronióbio, excedendo a demanda global com tranquilidade. A empresa domina o ciclo completo: da extração ao fornecimento de materiais tecnológicos de altíssimo valor agregado. Entre seus principais produtos estão:

  • Ferronióbio standard – usado em estruturas metálicas leves e resistentes para construção civil e automóveis.

  • Ligas especiais – aplicadas na indústria aeroespacial, em turbinas, motores e reatores.

  • Óxidos de nióbio – fundamentais para baterias de recarga ultrarrápida e catalisadores químicos.

  • Nióbio metálico puro – essencial em equipamentos de ressonância magnética e aceleradores de partículas.


Inovação como política corporativa

Em 2024, a empresa investiu R$ 269 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Projetos como o Centro de Materiais para Baterias, em Araxá, são o centro nevrálgico para a exploração de novas aplicações do nióbio em setores emergentes como a eletrificação veicular, medicina avançada e dispositivos eletrônicos de última geração.

A empresa enxerga o futuro do nióbio muito além da siderurgia: com foco crescente em energia limpa, tecnologias médicas e produtos sustentáveis.


Entre silêncio e poder

Apesar da visibilidade, a CBMM e os Moreira Salles evitam o protagonismo midiático. Procurada para comentar a relação da família com a companhia, a empresa preferiu não se manifestar. Ainda assim, seu domínio sobre o nióbio coloca o Brasil numa posição geopolítica estratégica — e a família, no centro de um jogo de bilhões.

Reprodução - Revistapesquisa.fapesp
Reprodução - Revistapesquisa.fapesp

Nióbio: o metal do futuro — e do presente

Versátil, resistente, condutivo e leve, o nióbio é um dos metais mais cobiçados da atualidade. No contexto da transição energética, sua importância só tende a crescer — e com ela, o império silencioso da família Moreira Salles.

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