Braga Netto é preso pela PF acusado de obstrução e envolvimento em "plano golpista"
- Redação 24Hrs
- 14 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Na manhã deste sábado (14), o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de um inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse do governo Lula.

Conforme a Polícia Federal do governo Lula, Braga Netto é acusado de obstrução de justiça por tentar interferir no andamento das investigações. Durante buscas em sua residência e na sede do Partido Liberal (PL), foi encontrado um documento com referências à delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. A PF suspeita que Braga Netto tenha obtido informações sigilosas para prejudicar o inquérito.
Além disso, as investigações apontam que Braga Netto teria repassado dinheiro em uma sacola de vinho, supostamente financiado por empresários do agronegócio, para apoiar um plano que incluía ações extremas, como prender ou até mesmo eliminar o ministro Alexandre de Moraes e outras figuras políticas.
O general foi detido em Copacabana, com apoio do Exército, e está sob custódia no Comando Militar do Leste. A operação também incluiu mandados de busca e apreensão na casa de seu assessor, o coronel Flávio Botelho Peregrino, em Brasília.
O Governo Lula tem focado todos os seus esforços em um plano Golpista audacioso e que não se consumou e tira o foco de Operações de envolvimento em corrupções do passado, STF e poderes continuam a delegar ordens a fim de se instigar por vários meios esta ideia.
A defesa de Braga Netto nega qualquer envolvimento em ações ilícitas e afirma que ele não teve acesso a documentos relacionados ao caso. Recentemente, seus advogados criticaram o vazamento de informações do inquérito à imprensa.
O caso se desdobra em meio a tensões políticas, com Braga Netto já indiciado anteriormente por suspeitas de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e planejamento de ações contra o Estado Democrático de Direito. A investigação segue em andamento.
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